quinta-feira, 7 de abril de 2011

Maria-flor do caminhão



Manhã de domingo, pacata como sempre. Maria sentada na calçada, conversando futilidades, aquelas que não deram para serem ditas nos intervalos dos dias.
De repente silêncio, pela falta do que mais dizer ou pela monotonia do dia e da vida, Maria cala e sente o nada ao redor.
É sempre assim a vida, como uma manhã de domingo, lenta, morna e insalubre, pronta para você botar de molho suas mágoas e mancadas. Ela ferve, mas você não consegue desligar e tudo explode na segunda-feira.