tag:blogger.com,1999:blog-69108129881736880652024-03-13T23:56:23.061-03:00O Raciocínio No Meu MundoPatricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-10182831222331137402013-04-27T21:12:00.003-03:002013-04-27T21:35:16.906-03:00<div style="text-align: justify;">
<br />
<b><span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Abro
os olhos. Achando que foi tão pouco o tempo que estivemos juntos. Melhor
parar de pensar nos bons momentos e encarar de frente o que me está
designado. </span><br /><span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"> Tomo café, mas a lembrança das horas passadas não sai da
minha mente. Tenho que prosseguir. O tempo é curto para cumprir minha
missão. Mas, mesmo depois do desapego, melhor é pensar em cumprir com
minhas obrigações. Limpo, escrevo, comento, b<span class="text_exposed_show">rigo, como. Ah! Como. Quando comer, como não pensar em você. </span></span><br /><span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span class="text_exposed_show">
Não sei se gosto mais de levar essa rotina circular ou se prefiro o
conforto do passado, do mundo ideal vivido junto a você. Suspiro ao
imaginar o nosso retorno, nosso silêncio, nossos contornos.</span></span></b></div>
<br />
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span class="text_exposed_show"></span></span><span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span class="text_exposed_show"> <br />
Crônica por Alice Carvalho, Bernadete Santana, Patricia Matias e Vastir
Duarte, produzida na oficina “Além do curtir e compartilhar: a leitura
nas redes sociais”. Centro de Educação, Universidade Federal de
Pernambuco. Recife, 02 de abril de 2013.</span></span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span class="text_exposed_show"><i>A oficina foi uma experiência maravilhosa. Além de discutirmos sobre a leitura feitas nas redes, vemos todo um trabalho de produção por esses leitores, que utilizam de sua criatividade e conhecimento para se expressar, como também se identificam com os conteúdos compartilhados. E ainda tive a oportunidade de conhecer elas: professoras, mães, mulheres em sua completude e incompletude. Obrigada por esse momento e pelo lindo texto por nós desenvolvido! </i> </span></span></div>
Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-83188020185384991192013-03-19T21:52:00.001-03:002013-03-19T21:55:45.299-03:00E no registro da memória: nossas coincidências<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Deixarei você ir...
Simplesmente por não conseguir suportar mais tantas coincidências,
tantas músicas e coisas em comum. A parcela de mim contida em você
refletirá e se chocará com o meu todo. E o que restará?</b></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Nossas músicas, nossas
coisas em comum, que ganharão significados não esperados pela minha
racionalidade. E essa mudança mexerá no registro da memória,
substituindo minhas lembranças e ligações com a essência... Ah,
que essência carregada de nomes, números e sonhos.</b></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Sim, de nomes! O seu, o
meu, dos outros. Nomes de ruas, lugares de convivência, do set list
(e que set list!). Isso vai acabar com meu registro de memória!</b></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Sim, de números! Os
eventuais números de telefones, de casas, de páginas a terminar e
de contas a fechar, sem contar com os de horas a passar. São
secundários diante de tamanha parceria.</b></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Sim, de sonhos! Sonhos
de quebrar paradigmas da trajetória até então traçada
cuidadosamente, ou de seguir com os planos e testar nossas teorias e
hipóteses, ou quem sabe de viver novos momentos com sabores
diferentes. Nosso sabor, a mistura das coincidências. Não há mais
surpresas, podemos ficar sem elas, não precisamos mais delas!
</b></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Somos tão iguais que
talvez saibamos o fim disso tudo. E o fim talvez seja continuar ou
talvez deixar... Ou ficarmos no talvez, com as coincidências ditando
nossos próximos passos. E quem sabe um dia eu me arrependa de não
ter deixado você ir, como havia decidido no inicio desse texto...</b></div>
Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-72228870460039739402013-03-09T17:47:00.003-03:002013-03-09T17:57:06.220-03:00Sem título para o título Escolhas<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-WBTBvlvRQOQ/UTuft0__KSI/AAAAAAAAAJY/aicjbuQz5RY/s1600/desenho-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="141" src="http://2.bp.blogspot.com/-WBTBvlvRQOQ/UTuft0__KSI/AAAAAAAAAJY/aicjbuQz5RY/s200/desenho-1.png" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Depois de anos sem ver alguns amigos, um dos temas de conversa foi sobre escolhas. Interessante como a genericidade se encaixa nos nossos exemplos e trajetórias, de como algo que pensamos, queremos e batalhamos para conseguir nos colocam em caminhos que nos aproximam e distanciam de pessoas, de rotinas...</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Nem sempre as flores estarão presentes e os espinhos são os que mais demoram a secar, porém o caminho independe disso. Ele estará lá, com suas rotas apontadas e seus olhos ainda não se acostumaram a visualizar além da neblina, então você tateia e seus passos lentos obedecem os comandos do seu pensamento. Adiante ou não andaremos, seja pelo físico ou psíquico. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>E vemos que não somos os mesmos de um ou quem sabe três anos atrás. Nossas postagens não tem o mesmo teor nem o mesmo brilho. Ah, o brilho, mutante de cor e força...</b></div>
Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-36308779346671165852012-05-01T12:48:00.002-03:002012-05-01T12:58:42.676-03:00Muito em pouco<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style>
<br />
<div class="western">
</div>
<div class="western">
<b>Vejo o mundo e silencio quase tudo.</b></div>
<div class="western">
<b>Longe de decidir se isso é bom ou ruim.</b></div>
<div class="western">
<b>Nem sempre as palavras contribuem e quase tudo
escapa aos olhos sensíveis.</b></div>Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-6487309570645820702012-02-17T18:26:00.001-03:002012-02-17T18:28:37.973-03:00Noiteando<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RTR8wB18FlQ/Tz7FhiFe1fI/AAAAAAAAAGg/M4XCzdh54wQ/s1600/0001.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RTR8wB18FlQ/Tz7FhiFe1fI/AAAAAAAAAGg/M4XCzdh54wQ/s1600/0001.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RTR8wB18FlQ/Tz7FhiFe1fI/AAAAAAAAAGg/M4XCzdh54wQ/s1600/0001.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RTR8wB18FlQ/Tz7FhiFe1fI/AAAAAAAAAGg/M4XCzdh54wQ/s1600/0001.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="128" src="http://2.bp.blogspot.com/-RTR8wB18FlQ/Tz7FhiFe1fI/AAAAAAAAAGg/M4XCzdh54wQ/s200/0001.JPG" width="200" /> </a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RTR8wB18FlQ/Tz7FhiFe1fI/AAAAAAAAAGg/M4XCzdh54wQ/s1600/0001.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"> </a></div><br />
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">É na calada da noite que as gotas caem dos olhos, fazendo o percurso pela face em direção a lugar nenhum. Carregando consigo as mágoas de outrora, sejam de minutos anteriores ou de anos corridos...</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Caminho muitas vezes solitário, longe de outros pares de olhos e ouvidos apurados.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Palavras substituídas por soluço e respiração inconstantes. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Desabafo incômodo à platéia não-convidada.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Nem tudo fica preso no calabouço d’alma!</span></b>Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-77259894847627168852011-07-17T01:15:00.000-03:002011-07-17T01:15:34.257-03:00Balançando...<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b style="color: black;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E no balanço a menina vai e volta, sobe, desce, sobe novamente...</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Em frente, um mundo, atrás, um muro.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O azul chega perto, depois se distancia e se aproxima o verde. </span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b style="color: black;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Aonde ela vai?</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mais um impulso... Primeiro avista ele. E depois... o outro.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Dois caminhos, duas vidas bem distintas.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não sabe o que fazer, ainda não é hora de descer.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Olha para cima. O sol e o vento nada dizem a menina.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E nesse balançar ela só queria ir para o outro lado da rua.</span></b></span></div>Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-92161763768916002052011-04-07T22:08:00.004-03:002011-10-20T19:10:43.729-03:00Maria-flor do caminhão<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b></b></span><br />
<span style="font-size: small;"><b></b></span><br />
<span style="font-size: small;"><b>Manhã de domingo, pacata como sempre. Maria sentada na calçada, conversando futilidades, aquelas que não deram para serem ditas nos intervalos dos dias.</b></span><br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>De repente silêncio, pela falta do que mais dizer ou pela monotonia do dia e da vida, Maria cala e sente o nada ao redor.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>É sempre assim a vida, como uma manhã de domingo, lenta, morna e insalubre, pronta para você botar de molho suas mágoas e mancadas. Ela ferve, mas você não consegue desligar e tudo explode na segunda-feira.</b></span></div><span style="font-size: small;"><b></b></span><br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>No silêncio da manhã de domingo Maria botava sua vida pacata de molho. O caminhão de lixo que passava impede de ir ao fogo, como se o fósforo falhasse. Maria acompanhava o movimento dos garis. Eles paravam nos instantes da rua nua, recolhendo os pontos “impuros” do mundo. O caminhão fazia a travessia, ajudando os sacos a chegarem no purgatório e esperar seu destino.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>No trabalho de pegar e jogar no caminhão, uma flor é expulsa do veículo. Não era sua hora, assim como a panela com a vida de Maria cai no chão para não ser esquentada. Também não era sua hora. </b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>A pequena flor de plástico, alegoria da beleza compartilhando lugar com "o que não prestava" para a sociedade. O feio, o sujo e o belo unidos.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Maria atravessou a rua para pegar a flor do asfalto quente, para juntá-la a sua vida, talvez não tão insalubre quanto pensava...</b></span></div>Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-77960902894631160542011-02-22T09:10:00.006-03:002012-08-21T04:53:18.562-03:00É uma pedra ou uma esponja?<div class="MsoNormal" style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><b>Acordo de madrugada indisposta e não consigo voltar a dormir. Mas agora que acordei forçadamente, o que farei?<br />
Assistir filme, desenho, show, enfim, a conexão entre imagem som movimento?<br />
Ou quem sabe olhar álbuns de fotografias, daquelas que você tinha que torcer para a foto sair boa. E junto com eles ler agendas antigas, recados de amigos que tantas outras vezes colaboraram com as minhas noites de sono. Ver ler, acompanhar a precisão da escrita, a força nas letras, as palavras de carinho.<br />
Falar com alguém? Não no MSN, pelo avançado estado da hora talvez ninguém estivesse lá. Mas esta não é a melhor desculpa. Eu queria ouvir a voz. Imaginar a surpresa do celular tocar e depois ouvir um <span style="font-style: italic;">“Paty?”</span></b></span><span style="font-size: small;"><b></b></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;"><b>Outra indagação seria: ligar para <span style="font-style: italic;">quem</span>? É preferível colocar <span style="font-style: italic;">quens</span> para não ficar tão visível (visível a quem? A alguém ou alguéns...). E assim fiquei a pensar nos complementos após o <span style="font-style: italic;">“Paty?”</span><br />
O que eu diria de início? O <span style="font-style: italic;">“Nada não”</span> estava descartado. Ninguém acreditaria nele mesmo. <span style="font-style: italic;">“Tive uma sequencia de sonhos ruins”</span>, exagerado porém verdadeiro.<br />
E depois poderiam vir as mais diferentes respostas, como um estudo aprofundado sobre sonhos, metafísica, psicanálise. Palavras reconfortantes, segurança, coincidências. Filmes, músicas, livros. Atividades, rotina, saudades. Risadas, bobagens, infâmias...<br />
Tempo de duração? Determinado pela casualidade.<br />
O que o outro lado da linha sentiria: Surpresa? Alegria? Orgulho? Confiança? Reciprocidade? Privei <span style="font-style: italic;">o(os) quem(ns)</span> disto tudo.<br />
Fui procurar abrigo num livro que precisava estudar, que por ironia do destino coincidia parcialmente com a situação vivida. Emoções, aparências, desenvolvimento cognitivo. <span style="font-style: italic;">“É uma pedra ou uma esponja pintada de pedra?”</span> Para você é visível ser uma esponja pintada mas o outro precisa ver e/ou pegar para comprovar. Você toma conclusões pelo outro a partir de suas visões. Priva o <span style="font-style: italic;">quem</span> disso, até da ligação fora de hora. É a ironia dos livros científicos.<br />
Quem diria que os estudos superariam minhas recordações e vontades. Mais uma vez esta não é a melhor desculpa. Espero não ficar assim por muito tempo.</b></span></div>
Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6910812988173688065.post-16298377231326478582011-02-21T16:56:00.005-03:002011-07-17T00:38:28.927-03:00A dor do amor e sua procura por alguém que esteja pronto para recebê-lo de braços abertos<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">Eu botei o dedo na garganta e tudo, e meu coração estava doendo. Não sei se era a dor da desilusão ou se estava quase infartando...</span></b></span></div><div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">O que a dor de amor não faz com uma pessoa...</span></b></span></div><div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">É sério, nunca me vi assim.</span></b></span></div><div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">É o amor deixando sua vida de vez, mas ele está lutando para não ir. Mas você mandou a cavalaria, em forma de comprimido, para expulsá-lo de vez do castelo do seu coração.</span></b></span></div><div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">O amor saiu acorrentado em cima de um cavalo enraivecido, que partiu para terras escuras e perigosas dorido, a procura de alguém que esteja disposto a aceitá-lo em sua vida.</span></b></span></div><div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">E nessa viagem ele pede e roga aos céus que não sofra tanto quanto sofreu no passado, pois ele só quer um cantinho onde possa ser cultivado e transmitido para o seu amado, com carinho, ternura e lealdade.</span></b></span></div><div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-style: italic;">E que deste pequenino pé possa nascer frutos, cujas as sementes se espalharão e contaminarão, positivamente, as pessoas ao seu redor. </span></b></span></div>Patricia Matiashttp://www.blogger.com/profile/12432687052621833325noreply@blogger.com0